No dia 9 próximo teremos mais um feriado a ser comemorado, o penúltimo do ano que cairá em dia útil, depois dele só o dia 15 de agosto. É o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, em que é lembrado o episódio em que São Paulo pegou em armas para enfrentar as forças federalistas de governo Vargas; devido a isso o feriado é somente para o paulistas.
Em 1932 completava-se dois anos do governo provisório de Vargas, que pôs fim a república do café-com-leite (período da república brasileira em que os presidentes eram eleitos entre os ex-governadores dos estado de São Paulo e Minas Gerais) e que prometeu ao país eleições diretas e uma nova Constituição.
Como havia passado um certo tempo entre a promessa e o seu cumprimento, os paulistas, que já estavam insatisfeitos com a nomeação de um governador de outro estado para São Paulo, começam a demonstrar o seu descontentamento com uma série de manifestações contra o governo de Getúlio. Numa delas acontece a morte de quatro estudantes, cujas iniciais de seus nomes batizam uma entidade civil, o MMDC, que alistava civis para uma luta contra Vargas que cada vez estava mais próxima de acontecer.
O clima de revolta e insatisfação provocam a eclosão de um conflito armado entre os paulistas e as tropas federalistas iniciada no dia 9 de julho de 1932, que ficou conhecida como Revolução Constitucionalista de 1932 que exigia, principalmente, a promulgação de uma nova Constituição ao país.
A confiança e o idealismo paulista aos poucos foi se transformando até seus militantes e combatentes se darem com a amarga realidade de uma frente de batalha despreparada, sem munição e equipamento e que pouco a pouco ia se sucumbindo diante das tropas getulistas. As primeiras derrotas vieram logo após o 9 de julho, a partir daí as paulistas acumulavam sucessivos fracassos.
A cada batalha, ou até mesmo antes dela, os constitucionalistas iam recuando às pressas. A precariedade de São Paulo era tão tamanha que uma grande “arma” foi inventada de última hora com o intuito de salvar a causa, tratava-se de instrumento movido a manivela que ficou sendo apelidado de matraca, pois simulava o som de uma metralhadora, na ilusão de afugentar o inimigo.Assim São Paulo se rendeu em pouco tempo. Ficou o dissabor da derrota, que foi superado em 1934 quando Vargas promulga a terceira Constituição brasileira. O dia 2 de outubro - dia da rendição paulista - foi esquecido; o sentimento de humilhação foi substituído pelo discurso do “perdemos, mas vencemos” referindo-se à conquista da Constituição. E desse acontecimento o dia 9 de julho tornou-se feriado, tão aguardado e tão lembrado pelos paulistas; só não se lembram das vidas de 800 combatentes que foram perdidas por nada.
Em 1932 completava-se dois anos do governo provisório de Vargas, que pôs fim a república do café-com-leite (período da república brasileira em que os presidentes eram eleitos entre os ex-governadores dos estado de São Paulo e Minas Gerais) e que prometeu ao país eleições diretas e uma nova Constituição.
Como havia passado um certo tempo entre a promessa e o seu cumprimento, os paulistas, que já estavam insatisfeitos com a nomeação de um governador de outro estado para São Paulo, começam a demonstrar o seu descontentamento com uma série de manifestações contra o governo de Getúlio. Numa delas acontece a morte de quatro estudantes, cujas iniciais de seus nomes batizam uma entidade civil, o MMDC, que alistava civis para uma luta contra Vargas que cada vez estava mais próxima de acontecer.
O clima de revolta e insatisfação provocam a eclosão de um conflito armado entre os paulistas e as tropas federalistas iniciada no dia 9 de julho de 1932, que ficou conhecida como Revolução Constitucionalista de 1932 que exigia, principalmente, a promulgação de uma nova Constituição ao país.
A confiança e o idealismo paulista aos poucos foi se transformando até seus militantes e combatentes se darem com a amarga realidade de uma frente de batalha despreparada, sem munição e equipamento e que pouco a pouco ia se sucumbindo diante das tropas getulistas. As primeiras derrotas vieram logo após o 9 de julho, a partir daí as paulistas acumulavam sucessivos fracassos.
A cada batalha, ou até mesmo antes dela, os constitucionalistas iam recuando às pressas. A precariedade de São Paulo era tão tamanha que uma grande “arma” foi inventada de última hora com o intuito de salvar a causa, tratava-se de instrumento movido a manivela que ficou sendo apelidado de matraca, pois simulava o som de uma metralhadora, na ilusão de afugentar o inimigo.Assim São Paulo se rendeu em pouco tempo. Ficou o dissabor da derrota, que foi superado em 1934 quando Vargas promulga a terceira Constituição brasileira. O dia 2 de outubro - dia da rendição paulista - foi esquecido; o sentimento de humilhação foi substituído pelo discurso do “perdemos, mas vencemos” referindo-se à conquista da Constituição. E desse acontecimento o dia 9 de julho tornou-se feriado, tão aguardado e tão lembrado pelos paulistas; só não se lembram das vidas de 800 combatentes que foram perdidas por nada.
Marcelo Augusto da Silva - 04/07/08