É interessante observar como as grandes empresas, bem como os investidores de uma maneira geral, sempre estão de olho em uma nova “tendência”– seja ela surgida espontaneamente ou por eles mesmos forjada - ou num segmento a ser explorado. Aliás, nossa vida de certa forma é pautada por aquilo que o sistema capitalista nos impõe, ditando o que devemos fazer, seguir, consumir, usar, etc.
Falo isso com base na constatação de vários casos como nas estratégias atuais do ramo da indústria de gêneros alimentícios e seus derivados que por muito tempo nos obrigam a consumir artigos que não são condizentes com as nossas necessidades, e que nem ao menos nos ofereçam algo saudável. Muito pelo contrário, essas empresas nos vendem produtos com a menor taxa de nutrientes, todos eles com grandes quantidades de calorias, conservantes, corantes e outros elementos químicos que só tem a contribuir com o desgaste de nosso organismo, tornando boa parte da população mundial em uma nação de obesos, viciados, com a saúde comprometida e insatisfeitos com sua vida e consigo mesmo.
No momento que essas empresas e as grandes redes de fast food se viram acuadas pela onda de conscientização que toma conta de grande parte da população, elas viraram seu foco e começaram a combater aquilo que elas próprias criaram. Vejam só o caso de redes como o McDonald’s que depois de enganar com seus lanches calóricos, gordurosos e com preços astronômicos, oferecem agora a seus clientes um cardápio variado com itens que vão desde os lanches naturais até as saladas. Até mesmo a Coca-Cola, com seus líquidos cheios de produtos tóxicos causadores de diversos males às pessoas, coloca agora em seus rótulos mensagens positivas estimulando os consumidores a deixarem o sedentarismo e levarem um dia-a-dia mais dinâmico e saudável. Empresas oferecem hoje alimentação “alternativa e saudável” - contraditoriamente industrializada - com uma promessa de emagrecimento rápido àqueles que não estão felizes com seus corpos devido ao que durante anos foi consumido indevidamente.
Uma bandeira foi erguida hoje também por outros setores que investem demasiadamente na questão ambiental e na preservação do planeta. A partir do início da industrialização até os dias atuais ela só veio a aumentar seus níveis de produção e de poluição, sendo que os envolvidos nesse sistema não pensaram na condição que a Terra estaria alguns anos à frente caso a humanidade consumisse nas quantidades que eles pretendiam para poder ganharem mais. É ridículo ver uma indústria ou empresa de produtos químicos, por exemplo, dizer que está pensando na saúde do planeta; pior ainda é vê-las passando a obrigação ainda aos consumidores para colaborarem com esse propósito. É como se fôssemos os únicos e exclusivos responsáveis pela degradação ambiental, sendo que na verdade nosso papel é apenas consumir um pouco daquilo que os grandes empresários criaram para enriquecerem.
Fazem isso não pensando, é claro, na saúde e no bem estar do mundo e daqueles que consomem suas produções, mas sim em não perderem seus lucros. Ou seja, ganharam com o veneno, ganham agora com o antídoto.
Falo isso com base na constatação de vários casos como nas estratégias atuais do ramo da indústria de gêneros alimentícios e seus derivados que por muito tempo nos obrigam a consumir artigos que não são condizentes com as nossas necessidades, e que nem ao menos nos ofereçam algo saudável. Muito pelo contrário, essas empresas nos vendem produtos com a menor taxa de nutrientes, todos eles com grandes quantidades de calorias, conservantes, corantes e outros elementos químicos que só tem a contribuir com o desgaste de nosso organismo, tornando boa parte da população mundial em uma nação de obesos, viciados, com a saúde comprometida e insatisfeitos com sua vida e consigo mesmo.
No momento que essas empresas e as grandes redes de fast food se viram acuadas pela onda de conscientização que toma conta de grande parte da população, elas viraram seu foco e começaram a combater aquilo que elas próprias criaram. Vejam só o caso de redes como o McDonald’s que depois de enganar com seus lanches calóricos, gordurosos e com preços astronômicos, oferecem agora a seus clientes um cardápio variado com itens que vão desde os lanches naturais até as saladas. Até mesmo a Coca-Cola, com seus líquidos cheios de produtos tóxicos causadores de diversos males às pessoas, coloca agora em seus rótulos mensagens positivas estimulando os consumidores a deixarem o sedentarismo e levarem um dia-a-dia mais dinâmico e saudável. Empresas oferecem hoje alimentação “alternativa e saudável” - contraditoriamente industrializada - com uma promessa de emagrecimento rápido àqueles que não estão felizes com seus corpos devido ao que durante anos foi consumido indevidamente.
Uma bandeira foi erguida hoje também por outros setores que investem demasiadamente na questão ambiental e na preservação do planeta. A partir do início da industrialização até os dias atuais ela só veio a aumentar seus níveis de produção e de poluição, sendo que os envolvidos nesse sistema não pensaram na condição que a Terra estaria alguns anos à frente caso a humanidade consumisse nas quantidades que eles pretendiam para poder ganharem mais. É ridículo ver uma indústria ou empresa de produtos químicos, por exemplo, dizer que está pensando na saúde do planeta; pior ainda é vê-las passando a obrigação ainda aos consumidores para colaborarem com esse propósito. É como se fôssemos os únicos e exclusivos responsáveis pela degradação ambiental, sendo que na verdade nosso papel é apenas consumir um pouco daquilo que os grandes empresários criaram para enriquecerem.
Fazem isso não pensando, é claro, na saúde e no bem estar do mundo e daqueles que consomem suas produções, mas sim em não perderem seus lucros. Ou seja, ganharam com o veneno, ganham agora com o antídoto.
Marcelo Augusto da Silva - 11/09/09