"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.”
Albert Einstein
No dia 08 desse mês o mundo todo comemorou o Dia Internacional da Mulher, data que tem como finalidade aumentar o debate e criar condições para que mulher ganhe o respeito merecido dentro da atual sociedade.
Desde o início da civilização a mulher teve um papel inferiorizado em relação ao homem, talvez por ter uma força física menor comparada ao sexo masculino e nos primórdio da humanidade o homem sendo mais resistente era o que garantia o alimento – principal necessidade dos seres vivos - para os núcleos populacionais.
Embora isso explique, mas não justifica as diferenças entre ambos, através dos tempos a mulher foi carregando essa marca, e durante toda a sua trajetória sofreu por diversas atrocidades, crimes, barbáries, segregações e injustiças.
Com todo avanço que podemos notar nas relações atuais e apesar do mundo reconhecer o papel e a importância da mulher, as pessoas desse sexo ainda sofrem com o preconceito, a discriminação, a violência por parte dos homens, a desqualificação no mercado de trabalho e a falta de confiança naquelas que optam para a carreira política. Só para se ter uma idéia desse processo discriminatório, foi somente em 1932 durante o governo Vargas é que as mulheres tiveram direito à participação nas eleições brasileiras. Faz pouco tempo que elas tiveram um direito político garantido e faz muito tempo que elas vêm tendo todos os seus outros direito suprimidos.
A escolha do dia 08 de março para a comemoração do Dia Internacional da Mulher foi escolhida devido a um crime monstruoso cometido contra as operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade estadunidense de Nova Iorque, que fizeram uma grande greve. As trabalhadoras ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Assim como outras datas que comemoram o dia de alguma minoria ou de algum grupo, essa também não pode ficar restrita somente ao campo das solenidades e festividades. Entregar rosas e cumprimentar as mulheres nesse dia não vai acabar com discrepâncias que existem entre os dois sexos. É preciso ir além disso e conscientizar todos a participarem dessa luta, pois a diferença entre homens e mulheres é a primeira e principal causa dos conflitos humanos, que urgentemente deve ser extinta para que outros não existam. Há de se buscar novos rumos para a estrutura social do mundo e acabar com o preconceito.
Desde o início da civilização a mulher teve um papel inferiorizado em relação ao homem, talvez por ter uma força física menor comparada ao sexo masculino e nos primórdio da humanidade o homem sendo mais resistente era o que garantia o alimento – principal necessidade dos seres vivos - para os núcleos populacionais.
Embora isso explique, mas não justifica as diferenças entre ambos, através dos tempos a mulher foi carregando essa marca, e durante toda a sua trajetória sofreu por diversas atrocidades, crimes, barbáries, segregações e injustiças.
Com todo avanço que podemos notar nas relações atuais e apesar do mundo reconhecer o papel e a importância da mulher, as pessoas desse sexo ainda sofrem com o preconceito, a discriminação, a violência por parte dos homens, a desqualificação no mercado de trabalho e a falta de confiança naquelas que optam para a carreira política. Só para se ter uma idéia desse processo discriminatório, foi somente em 1932 durante o governo Vargas é que as mulheres tiveram direito à participação nas eleições brasileiras. Faz pouco tempo que elas tiveram um direito político garantido e faz muito tempo que elas vêm tendo todos os seus outros direito suprimidos.
A escolha do dia 08 de março para a comemoração do Dia Internacional da Mulher foi escolhida devido a um crime monstruoso cometido contra as operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade estadunidense de Nova Iorque, que fizeram uma grande greve. As trabalhadoras ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Assim como outras datas que comemoram o dia de alguma minoria ou de algum grupo, essa também não pode ficar restrita somente ao campo das solenidades e festividades. Entregar rosas e cumprimentar as mulheres nesse dia não vai acabar com discrepâncias que existem entre os dois sexos. É preciso ir além disso e conscientizar todos a participarem dessa luta, pois a diferença entre homens e mulheres é a primeira e principal causa dos conflitos humanos, que urgentemente deve ser extinta para que outros não existam. Há de se buscar novos rumos para a estrutura social do mundo e acabar com o preconceito.
Marcelo Augusto da Silva - 13/03/09