Nesse último final de semana tive a oportunidade de prestigiar um evento na região, que entre outros atrativos, continha apresentações musicais com a execução canções de outras bandas e compositores, que me levou a uma visão diferenciada sobre tais espetáculos.
Sempre fui um admirador da música, nunca ficando preso a um só estilo, mas sempre valorizando aqueles que não fossem comerciais e que tivessem uma ideologia ou uma mensagem a transmitir. Nessa minha trajetória de acompanhante da música e de shows, presenciei vários deles, muitos do mais belo gosto, outros nem tanto; mas agora realmente presenciei uma mudança agora incorporada que se iniciou de uns tempos para cá, e que embora visível, parece que muitos não sabem que ela existe.
Notei que os conjuntos ou as bandas valorizavam acima de tudo a música, procurando interpretá-la da melhor maneira possível, com toda fidelidade à original. Assim eles aprimoravam o vocal, a afinação dos instrumentos e a preciosidade de cada composição, levando-as ao público para que estes se envolvessem nela. Mas o que eu vi foi algo muito distante do que eu tinha na minha formação, concepção e no meu conceito musical. Observei que atualmente as bandas e os conjuntos musicais não se preocupam mais com a qualidade musical ou a sonoridade, mas simplesmente com o visual, a aparência e a performance (não dos músicos) no palco.
Não que há um tempo atrás o nível das músicas eram melhores, pelo contrário, em toda a apresentação o estilo comercial estava presente. Isso ainda prevalece atualmente, porém de uma forma bem mais acentuada, onde os repertórios são quase que integralmente no estilo “Bahia” se repetindo ao do carnaval, que por sua vez é o mesmo do Revellion, das quermesses, das formaturas, das apresentações comuns em praças públicas, etc. Todos eles recheados exageradamente com um “show” medíocre de dançarinos e dançarinos se revezando no palco, executando danças copiadas de outros. Não querendo cair na infâmia, mas levando em consideração minha análise, cheguei à constatação de que os músicos fingem que tocam, enquanto um grupo de coreógrafos dançam incansavelmente no palco.
É claro que cada época tem o seu estilo musical típico e que estes vão mudando de tempos em tempos, mas uma falta de criatividade e de bom gosto não justifica essa massificação e essa padronização hoje existente. Há pouco de originalidade e de diferenciação entre os shows musicais; fora dos circuitos alternativos, fica complicado para quem já está exausto de ver e ouvir a mesma coisa poder apreciar algo diferenciado. O curioso é ver que entre tanta pasmaceira há quem se mantém fiel àquilo que já não é mais novidade.
Sempre fui um admirador da música, nunca ficando preso a um só estilo, mas sempre valorizando aqueles que não fossem comerciais e que tivessem uma ideologia ou uma mensagem a transmitir. Nessa minha trajetória de acompanhante da música e de shows, presenciei vários deles, muitos do mais belo gosto, outros nem tanto; mas agora realmente presenciei uma mudança agora incorporada que se iniciou de uns tempos para cá, e que embora visível, parece que muitos não sabem que ela existe.
Notei que os conjuntos ou as bandas valorizavam acima de tudo a música, procurando interpretá-la da melhor maneira possível, com toda fidelidade à original. Assim eles aprimoravam o vocal, a afinação dos instrumentos e a preciosidade de cada composição, levando-as ao público para que estes se envolvessem nela. Mas o que eu vi foi algo muito distante do que eu tinha na minha formação, concepção e no meu conceito musical. Observei que atualmente as bandas e os conjuntos musicais não se preocupam mais com a qualidade musical ou a sonoridade, mas simplesmente com o visual, a aparência e a performance (não dos músicos) no palco.
Não que há um tempo atrás o nível das músicas eram melhores, pelo contrário, em toda a apresentação o estilo comercial estava presente. Isso ainda prevalece atualmente, porém de uma forma bem mais acentuada, onde os repertórios são quase que integralmente no estilo “Bahia” se repetindo ao do carnaval, que por sua vez é o mesmo do Revellion, das quermesses, das formaturas, das apresentações comuns em praças públicas, etc. Todos eles recheados exageradamente com um “show” medíocre de dançarinos e dançarinos se revezando no palco, executando danças copiadas de outros. Não querendo cair na infâmia, mas levando em consideração minha análise, cheguei à constatação de que os músicos fingem que tocam, enquanto um grupo de coreógrafos dançam incansavelmente no palco.
É claro que cada época tem o seu estilo musical típico e que estes vão mudando de tempos em tempos, mas uma falta de criatividade e de bom gosto não justifica essa massificação e essa padronização hoje existente. Há pouco de originalidade e de diferenciação entre os shows musicais; fora dos circuitos alternativos, fica complicado para quem já está exausto de ver e ouvir a mesma coisa poder apreciar algo diferenciado. O curioso é ver que entre tanta pasmaceira há quem se mantém fiel àquilo que já não é mais novidade.
Marcelo Augusto da Silva - 01/05/09