A crise econômica que ataca a maior potência econômica mundial pode, no entanto, amedrontar o mundo, mas não surpreender.
Com suas origens no setor imobiliário, como uma crise no pagamento de hipotecas, as quebras e os problemas enfrentados por bancos até então considerados importantes e sólidos geraram o que se chama de "crise de confiança". Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular, quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. Isso fez cair e encarecer o crédito disponível e limita o desenvolvimento de outros setores da economia, que dependentes de crédito, têm suas atividades estagnadas e, consequentemente a de toda economia.
Como o capitalismo é um sistema que necessita de uma rede de setores, grupos ou pessoas dependentes entre si, onde uma maioria deve ser desprovida de capital para assim sustentar os que estão na situação oposta; no caso de um desses elementos se retrair, irá ocorrer uma crise geral no qual um leva todos os outros para o mesmo caminho, como numa espécie de efeito dominó, onde uma única peça que cai, tem o poder levar milhares à queda.
Hoje com a economia globalizada em que acontece uma constante troca de mercadorias, serviços, capital e moeda em grande escala, se alguém entrar em colapso, outros mesmo que geograficamente ou até mesmo economicamente distantes, também sofrerão suas conseqüências, como é o caso que vivenciamos atualmente.
Desde a formação do capitalismo após o fim do feudalismo na Europa, e principalmente com a Revolução Industrial na Inglaterra em quem ele afirmou-se, esse sistema econômico passou por diversas crises, na maioria delas não por motivo de escassez de capitais ou de mercadorias, mas sim pelo excesso de produtividade, tal como foi a Crise de 29, cujas exportações dos EUA reduziram-se drasticamente, pois a Europa já não era mais sua principal consumidora, o que ocasionou a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
Que todos sentem e sofrem com uma crise dessas proporções é totalmente indiscutível. Por outro lado sabe-se que se chega a determinados períodos em que ela torna-se praticamente inevitável devido ao inchaço econômico atingido. Uma crise porém é momentânea e o mundo, apesar dos seus efeitos, tem condições de superá-la. Através dela toda a economia, agora global, pode se reorganizar e se reestruturar.
Ela pode representar um momento em que alguns possam ter a oportunidade de ocuparem um espaço antes inatingível e de outros curvarem-se e aceitarem-se como falíveis e passageiros. Quem sabe não seja esse os EUA que veremos em breve.
Com suas origens no setor imobiliário, como uma crise no pagamento de hipotecas, as quebras e os problemas enfrentados por bancos até então considerados importantes e sólidos geraram o que se chama de "crise de confiança". Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular, quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. Isso fez cair e encarecer o crédito disponível e limita o desenvolvimento de outros setores da economia, que dependentes de crédito, têm suas atividades estagnadas e, consequentemente a de toda economia.
Como o capitalismo é um sistema que necessita de uma rede de setores, grupos ou pessoas dependentes entre si, onde uma maioria deve ser desprovida de capital para assim sustentar os que estão na situação oposta; no caso de um desses elementos se retrair, irá ocorrer uma crise geral no qual um leva todos os outros para o mesmo caminho, como numa espécie de efeito dominó, onde uma única peça que cai, tem o poder levar milhares à queda.
Hoje com a economia globalizada em que acontece uma constante troca de mercadorias, serviços, capital e moeda em grande escala, se alguém entrar em colapso, outros mesmo que geograficamente ou até mesmo economicamente distantes, também sofrerão suas conseqüências, como é o caso que vivenciamos atualmente.
Desde a formação do capitalismo após o fim do feudalismo na Europa, e principalmente com a Revolução Industrial na Inglaterra em quem ele afirmou-se, esse sistema econômico passou por diversas crises, na maioria delas não por motivo de escassez de capitais ou de mercadorias, mas sim pelo excesso de produtividade, tal como foi a Crise de 29, cujas exportações dos EUA reduziram-se drasticamente, pois a Europa já não era mais sua principal consumidora, o que ocasionou a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
Que todos sentem e sofrem com uma crise dessas proporções é totalmente indiscutível. Por outro lado sabe-se que se chega a determinados períodos em que ela torna-se praticamente inevitável devido ao inchaço econômico atingido. Uma crise porém é momentânea e o mundo, apesar dos seus efeitos, tem condições de superá-la. Através dela toda a economia, agora global, pode se reorganizar e se reestruturar.
Ela pode representar um momento em que alguns possam ter a oportunidade de ocuparem um espaço antes inatingível e de outros curvarem-se e aceitarem-se como falíveis e passageiros. Quem sabe não seja esse os EUA que veremos em breve.
Marcelo Augusto da Silva - 17/10/08
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