Qualquer pessoa que observa o resultado do balanço referente ao último trimestre divulgado pelos bancos privados Itaú e Bradesco, se admira ao ver o quanto essas instituições financeiras obtêm de ganho. O Itaú informou um lucro de R$ 1,8 bilhões nos três meses passados com um acúmulo de 5,9 bilhões de janeiro a setembro; e o Bradesco apresentou a cifra de R$ 1,9 bilhões totalizando um saldo de 6 bilhões no ano. De fato um lucro astronômico para essas instituições que fazem parte do setor financeiro, onde não sendo o único no país, não deveria concentrar tanto acúmulo dessa maneira, podendo existir então uma certa “distribuição de lucros, contando que haja outras atividades econômicas como indústria, comércio e agricultura.
Mas como um banco consegue lucrar tanto assim? Vale antes lembrar que o Brasil privilegia as empresas privadas, principalmente os bancos, desde os tempos da administração de FHC, que inclusive criou um programa de recuperação dos bancos que se encontravam em situação crítica, o PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), o qual o governo dava toda a ajuda necessária a eles com a justificativa que a preservação de seu funcionamento era necessário à estabilidade econômica do país. Interessante é ver o Estado dar ajuda somente a um setor da economia colocando-o como responsável pela saúde econômica do país. E os outros setores não representam nada então para o país? Não teriam eles o mesmo direito de receber ajuda do governo?
Na mesma época de FHC muitos bancos foram privatizados sob a alegação de estarem sendo um prejuízo aos cofres públicos e por isso o Estado deveria se livrar deles, além de que as vendas de empresas estatais é parte dos programas de governo das administrações tucanas. O interessante é que esses mesmos bancos que tanto oneravam o Estado, após serem entregues a preço de banana ao capital estrangeiro começaram a apresentar uma alta lucratividade, demonstrando que, ou não havia uma boa administração deles pelo governo ou seus prejuízos eram uma farsa, usada como estratégia para justificar a suas vendas.
Já lucros obtidos por eles vêm da cobrança de taxas aos correntistas das mais variadas possíveis como manutenção de contas, transferências, talões de cheques, emissão de extratos, renovação de contratos, etc. aproveitando-se principalmente daqueles que estão usando os “benefícios” oferecidos pelos bancos como empréstimos ou limites de cheque especial. Aliás, é nessas negociações que os bancos ganham muito dinheiro, pois aqueles que utilizam os créditos ou dos empréstimos oferecidos pelos bancos, vão pagar altas taxas de juros, como o limite do cheque especial que chega a ser de 8 a 15% ao mês, enquanto a taxa paga por eles a uma aplicação como a caderneta de poupança é bem inferior, ficando na casa dos 0,6% mensais.
Fica fácil entender então por que cada vez mais a rede bancária, principalmente a privada, no Brasil se expande e aumenta seus lucros. Ela tem todas as condições que lhe garanta bons resultados.
Mas como um banco consegue lucrar tanto assim? Vale antes lembrar que o Brasil privilegia as empresas privadas, principalmente os bancos, desde os tempos da administração de FHC, que inclusive criou um programa de recuperação dos bancos que se encontravam em situação crítica, o PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), o qual o governo dava toda a ajuda necessária a eles com a justificativa que a preservação de seu funcionamento era necessário à estabilidade econômica do país. Interessante é ver o Estado dar ajuda somente a um setor da economia colocando-o como responsável pela saúde econômica do país. E os outros setores não representam nada então para o país? Não teriam eles o mesmo direito de receber ajuda do governo?
Na mesma época de FHC muitos bancos foram privatizados sob a alegação de estarem sendo um prejuízo aos cofres públicos e por isso o Estado deveria se livrar deles, além de que as vendas de empresas estatais é parte dos programas de governo das administrações tucanas. O interessante é que esses mesmos bancos que tanto oneravam o Estado, após serem entregues a preço de banana ao capital estrangeiro começaram a apresentar uma alta lucratividade, demonstrando que, ou não havia uma boa administração deles pelo governo ou seus prejuízos eram uma farsa, usada como estratégia para justificar a suas vendas.
Já lucros obtidos por eles vêm da cobrança de taxas aos correntistas das mais variadas possíveis como manutenção de contas, transferências, talões de cheques, emissão de extratos, renovação de contratos, etc. aproveitando-se principalmente daqueles que estão usando os “benefícios” oferecidos pelos bancos como empréstimos ou limites de cheque especial. Aliás, é nessas negociações que os bancos ganham muito dinheiro, pois aqueles que utilizam os créditos ou dos empréstimos oferecidos pelos bancos, vão pagar altas taxas de juros, como o limite do cheque especial que chega a ser de 8 a 15% ao mês, enquanto a taxa paga por eles a uma aplicação como a caderneta de poupança é bem inferior, ficando na casa dos 0,6% mensais.
Fica fácil entender então por que cada vez mais a rede bancária, principalmente a privada, no Brasil se expande e aumenta seus lucros. Ela tem todas as condições que lhe garanta bons resultados.
Marcelo Augusto da Silva - 31/10/08
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