A região da Palestina é o palco da eterna guerra a qual assistimos nesses dias. A mídia televisiva divulga os fatos mais preocupada em veicular as atrocidades do que informar e esclarecer o que acontece naquele local, tampouco procura avaliar quem está ou não com a razão.
Habitada pelos povos semitas, inicialmente os judeus ou hebreus (primeiro povo a adotar o monoteísmo), a região sempre foi alvo de invasão de outros povos. No ano 136 da Era Cristã Roma é a invasora, o que provoca a fuga dos judeus pelo mundo para salvaram-se dos ataques romanos, num movimento conhecido como diáspora (dispersão). Sem a sua terra de origem os judeus são obrigados a vagarem pelo mundo tentado se instalarem em outros lugares e serem aceitos em outras nacionalidades, sempre sofrendo, é claro, todo o tipo de preconceito. Sem uma terra para garantir-lhes o sustento, os judeus dedicam-se ao comércio, única atividade disponível a eles; isso explica a habilidade que eles detêm sobre as relações comerciais. A forte tradição, cultura e religiosidade judia os mantiveram unidos, mesmo estando cada porção espalhada pelo mundo; se não fosse essa característica, certamente o povo judeu teria sido extinto em pouco tempo.
Após um longo período da invasão romana na Palestina os árabes ocupam a região a partir da expansão islâmica, no século VIII e ali permanecem. Apesar de monoteístas os povos judeus e árabes, possuem culturas, hábitos, ritos tradições e crenças totalmente diferentes, o que naturalmente os tornam adversos um ao outro.
Um outro momento da História em que os judeus são vítimas é a Segunda Guerra Mundial, na qual Hitler e sua ideologia nazista os responsabilizam pela crise que a Alemanha enfrenta na década de 1930. Reforçado pelas idéias racistas do nazismo os alemães promovem a perseguição, a prisão e a morte desse povo, que fica sendo denominada como Holocausto, cujo saldo final totalizou na morte de quase seis milhões de judeus europeus. O próprio massacre contra os judeus provoca um movimento de emigração judaica - não só da Europa, mas também da Ásia e da África - para a Palestina. No entanto nessa ocasião defrontam-se com os árabes, que são denominados agora genericamente de palestinos.
Terminada a Guerra com a vitória dos aliados, a comunidade internacional se comove com as atrocidades promovidas contra os judeus, gerando a necessidade de se resolver a questão judaica, ou mais precisamente, a necessidade se livrarem desse problema. Em 1948 a ONU cria então o Estado de Israel nas áreas ocupadas pelos judeus e o entrega a eles. Porém nessa decisão foi esquecido um detalhe muito mais do que significativo: o recém criado Estado de Israel integrava áreas habitadas pelos árabes desde a já citada expansão islâmica, que logicamente não aceitaram tal determinação.
Na tentativa de resolver o problema foi criado um outro ainda maior, pois não se respeitou um outro povo que ali estava instalado. O que seria justo era a intervenção internacional naquele momento e a criação de um estado judeu que respeitasse os limites da ocupação árabe. Na mesma proporção em que os árabes não aceitaram a criação de um estado que partilhava suas terras, os judeus seguiram à risca a demarcação da ONU e expulsaram os árabes de suas terras, devolvendo o mesmo tratamento que foi dado a eles no passado a um outro povo.
Esse é apenas o estopim de um conflito de enormes proporções e que já dura mais de meio século. É claro que a problema vai se desdobrando e nele há muitas outras questões envolvidas, o que acaba resultando em grandes dificuldades de resolução do problema.
Marcelo Augusto da Silva - 20/01/09
Habitada pelos povos semitas, inicialmente os judeus ou hebreus (primeiro povo a adotar o monoteísmo), a região sempre foi alvo de invasão de outros povos. No ano 136 da Era Cristã Roma é a invasora, o que provoca a fuga dos judeus pelo mundo para salvaram-se dos ataques romanos, num movimento conhecido como diáspora (dispersão). Sem a sua terra de origem os judeus são obrigados a vagarem pelo mundo tentado se instalarem em outros lugares e serem aceitos em outras nacionalidades, sempre sofrendo, é claro, todo o tipo de preconceito. Sem uma terra para garantir-lhes o sustento, os judeus dedicam-se ao comércio, única atividade disponível a eles; isso explica a habilidade que eles detêm sobre as relações comerciais. A forte tradição, cultura e religiosidade judia os mantiveram unidos, mesmo estando cada porção espalhada pelo mundo; se não fosse essa característica, certamente o povo judeu teria sido extinto em pouco tempo.
Após um longo período da invasão romana na Palestina os árabes ocupam a região a partir da expansão islâmica, no século VIII e ali permanecem. Apesar de monoteístas os povos judeus e árabes, possuem culturas, hábitos, ritos tradições e crenças totalmente diferentes, o que naturalmente os tornam adversos um ao outro.
Um outro momento da História em que os judeus são vítimas é a Segunda Guerra Mundial, na qual Hitler e sua ideologia nazista os responsabilizam pela crise que a Alemanha enfrenta na década de 1930. Reforçado pelas idéias racistas do nazismo os alemães promovem a perseguição, a prisão e a morte desse povo, que fica sendo denominada como Holocausto, cujo saldo final totalizou na morte de quase seis milhões de judeus europeus. O próprio massacre contra os judeus provoca um movimento de emigração judaica - não só da Europa, mas também da Ásia e da África - para a Palestina. No entanto nessa ocasião defrontam-se com os árabes, que são denominados agora genericamente de palestinos.
Terminada a Guerra com a vitória dos aliados, a comunidade internacional se comove com as atrocidades promovidas contra os judeus, gerando a necessidade de se resolver a questão judaica, ou mais precisamente, a necessidade se livrarem desse problema. Em 1948 a ONU cria então o Estado de Israel nas áreas ocupadas pelos judeus e o entrega a eles. Porém nessa decisão foi esquecido um detalhe muito mais do que significativo: o recém criado Estado de Israel integrava áreas habitadas pelos árabes desde a já citada expansão islâmica, que logicamente não aceitaram tal determinação.
Na tentativa de resolver o problema foi criado um outro ainda maior, pois não se respeitou um outro povo que ali estava instalado. O que seria justo era a intervenção internacional naquele momento e a criação de um estado judeu que respeitasse os limites da ocupação árabe. Na mesma proporção em que os árabes não aceitaram a criação de um estado que partilhava suas terras, os judeus seguiram à risca a demarcação da ONU e expulsaram os árabes de suas terras, devolvendo o mesmo tratamento que foi dado a eles no passado a um outro povo.
Esse é apenas o estopim de um conflito de enormes proporções e que já dura mais de meio século. É claro que a problema vai se desdobrando e nele há muitas outras questões envolvidas, o que acaba resultando em grandes dificuldades de resolução do problema.
Marcelo Augusto da Silva - 20/01/09
2 comentários:
Senhor professor vc sabia que? palestinos é = a Filisteus, e os filisteus são oriundos da ilha de creta, e que escravisaram Israel durante muitos anos. Até que o jovem Davi matou golias um grande guerreiro filisteu e como premio conseguiu estabelecer um reino e se tornou Rei, Rei de Israel.
vc sabia que a terra de canaã que foi mostrada por Deus a Moisés,e conquistada por Josue compreende toda a faixa de Gaza e toda palestina e Israel mesmo hoje.
todo este lugar é a terra prometida por Deus ao seu povo. Israel quer dizer povo de Deus.
A nossa luta não é contra a carne
nem o sangue, e sim cotra os principados e potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade, nas regioes celestiais. Efésios 6/12.
Deus te abençoe sempre.
Marcelo obrigado por esse texto mais resumido desse comflito porque isso estava muito confuso na minah cabeça,
eu nem te conheço mais obrigado!=]
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