O final da Segunda Guerra Mundial em 1945 determinou o início de uma nova era em que a bipolaridade entre EUA e URSS ficou ainda mais marcante, uma vez que ambos vitoriosos no conflito, esses países passaram a ser os únicos a dominar o mundo no que se refere aos setores econômico e militar. Isso resultou em várias mudanças na geografia mundial: quem nunca ouviu falar do Muro de Berlim erguido em 1961 que dividiu, além de uma cidade, amigos e parentes e passou a ser o símbolo da divisão entre capitalismo e socialismo; a separação entre Vietnã do Norte e Vietnã do Sul, muito lembrada por uma guerra que duraram longos dezesseis anos, e a própria Alemanha também fragmentada em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.
Esse processo de divisão de países foi uma das consequências do fim do conflito, onde tanto estadunidenses quanto soviéticos ocuparam esses territórios que estavam envolvidos na guerra ou eram colônias de países que dela participaram. A tão comentada Coreia, que voltou a ser notícia dos principais jornais atualmente, também é um caso dessa disputa mesquinha dos dois países já citados, que durou toda a Guerra Fria e hoje ainda carrega seus resquícios.
O território coreano teve sua amargura aumentada na Guerra Fria, pois a região foi palco de invasões desde o início do século XX devido principalmente à sua posição estratégica, entre o Japão e a China. Em 1910 foi anexada oficialmente pelo Japão e em 1945, devido à derrota japonesa na Segunda Guerra foi ocupada pelos EUA e URSS resultando na sua divisão em 1948 pelas duas superpotências, ficando em Coréia do Norte, cuja capital é Pyongyang, com uma economia socialista e Coréia do Sul, capital Seul, com uma economia capitalista. O limite territorial entre os dois países ficou estabelecido pelo paralelo 38. A parte norte teve o apoio dos soviéticos e a parte sul dos estadunidenses.
Em 1950 a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul numa tentativa de unificar os dois lados em um só país socialista, o que deu início a uma guerra que só terminaria três anos mais tarde. Nesse conflito EUA e URSS deram apoio aos seus respectivos países de influência, além da China colaborar com a porção do norte, e puderam se enfrentar de uma forma indireta. No seu final em 1953 a ONU (Organização das Nações Unidas) conseguiu estabelecer uma trégua onde a península voltou a ser novamente dividida em dois países antagônicos.
A partir dessa data a Coreia do Norte aprofundou seu regime socialista, se fechou totalmente e só se aproximou da China, que também mantém o mesmo regime econômico, apesar de estar mudando de rumo de uns anos pra cá. Hoje a Coreia do Norte é um país rural, de economia planificada e com uma ditadura fortíssima, que construiu seu regime socialista sob o dogma da isolacionismo, o juche, que significa auto-suficiência em coreano.
O resultado desse regime foi a fome e a pobreza que já vitimou mais de 2 milhões de pessoas nos últimos anos. As indústrias, todas estatais, estão falidas. No país não se pode ir de uma cidade para outra sem a aprovação do governo. O correio é controlado pelo Estado; rádio e televisão estão ao alcance de poucos. Energia elétrica, alimentos e remédios são objetos de luxo. Cada família só pode ter uma lâmpada em casa. Com toda essa miséria, a Coreia do Norte tem um dos maiores arsenais nucleares do mundo. O governo por sua vez afirma que apesar dos problemas econômicos o país apresenta um dos melhores índices de saúde e educação.
Esse processo de divisão de países foi uma das consequências do fim do conflito, onde tanto estadunidenses quanto soviéticos ocuparam esses territórios que estavam envolvidos na guerra ou eram colônias de países que dela participaram. A tão comentada Coreia, que voltou a ser notícia dos principais jornais atualmente, também é um caso dessa disputa mesquinha dos dois países já citados, que durou toda a Guerra Fria e hoje ainda carrega seus resquícios.
O território coreano teve sua amargura aumentada na Guerra Fria, pois a região foi palco de invasões desde o início do século XX devido principalmente à sua posição estratégica, entre o Japão e a China. Em 1910 foi anexada oficialmente pelo Japão e em 1945, devido à derrota japonesa na Segunda Guerra foi ocupada pelos EUA e URSS resultando na sua divisão em 1948 pelas duas superpotências, ficando em Coréia do Norte, cuja capital é Pyongyang, com uma economia socialista e Coréia do Sul, capital Seul, com uma economia capitalista. O limite territorial entre os dois países ficou estabelecido pelo paralelo 38. A parte norte teve o apoio dos soviéticos e a parte sul dos estadunidenses.
Em 1950 a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul numa tentativa de unificar os dois lados em um só país socialista, o que deu início a uma guerra que só terminaria três anos mais tarde. Nesse conflito EUA e URSS deram apoio aos seus respectivos países de influência, além da China colaborar com a porção do norte, e puderam se enfrentar de uma forma indireta. No seu final em 1953 a ONU (Organização das Nações Unidas) conseguiu estabelecer uma trégua onde a península voltou a ser novamente dividida em dois países antagônicos.
A partir dessa data a Coreia do Norte aprofundou seu regime socialista, se fechou totalmente e só se aproximou da China, que também mantém o mesmo regime econômico, apesar de estar mudando de rumo de uns anos pra cá. Hoje a Coreia do Norte é um país rural, de economia planificada e com uma ditadura fortíssima, que construiu seu regime socialista sob o dogma da isolacionismo, o juche, que significa auto-suficiência em coreano.
O resultado desse regime foi a fome e a pobreza que já vitimou mais de 2 milhões de pessoas nos últimos anos. As indústrias, todas estatais, estão falidas. No país não se pode ir de uma cidade para outra sem a aprovação do governo. O correio é controlado pelo Estado; rádio e televisão estão ao alcance de poucos. Energia elétrica, alimentos e remédios são objetos de luxo. Cada família só pode ter uma lâmpada em casa. Com toda essa miséria, a Coreia do Norte tem um dos maiores arsenais nucleares do mundo. O governo por sua vez afirma que apesar dos problemas econômicos o país apresenta um dos melhores índices de saúde e educação.
Marcelo Augusto da Silva - 05/06/09
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