O assunto em pauta atualmente é questão ambiental que, alertada por pessoas ligadas ao assunto desde a década de 70, mostra sua cara.
Alertada também há muitos anos, a população se depara agora com alterações climáticas e o aquecimento global, seguidos por seus graves transtornos. Aterrorizados, nos vemos de sobreaviso por toda parte e com eles todos querendo dar sua contribuição para a salvação do planeta, inclusive aqueles que aparentemente não se incomodavam com o problema, como é o caso da comunidade católica, organismos internacionais, o Fórum de Davos, países altamente industrializados e desenvolvidos e até mesmo os Estados Unidos que, mesmo recusando a assinar o Protocolo de Kyoto, articulam uma iniciativa internacional para o problema do clima.
A razão da degradação ambiental, bem como as maneiras de evitar maiores catástrofes, é de conhecimento de todos, o que torna desnecessário qualquer aprofundamento na questão. Porém a causa principal está ligada a um único vilão - responsável não exclusivamente pela deterioração do planeta, mas também por outras mazelas do mundo – que ninguém parece percebê-lo ou importar-se com ele, deixando-o esquecido. Trata-se do consumismo, esse mal enraizado na nossa cultura que contamina seres de todas as partes, e que nos impeliu a passar como um rolo compressor por cima dos valores e da natureza em nome do verbo possuir.
Em nome também do lucro imediato de alguns grupos e povos, a população de todos os países foi submetida à escravidão do consumo, foi instigada a buscar no materialismo a realização pessoal que deveria vir de dentro de si, foi forçada a adotar a “lógica do use e depois jogue fora”, da praticidade e comodismo do descartável, da angústia e insatisfação do “já foi superado”, a qual tudo se torna obsoleto e passível de substituição onde “o novo já nasce velho”.O alto preço a ser pago é o lixo acumulado, florestas devastadas, aquecimento global, ar poluído, geleiras derretidas, climas alternados entre tantos outros. Enquanto discussões se arrastam, organismos e Ongs se mostram, e a sociedade pasma, exige solução. Solução que contraditoriamente não parte da origem do problema e pega caminho errado e assim fica patinando, andando em círculos, e o planeta se desfazendo enquanto o consumismo continua a devorar aquilo que não é substituído por um outro novo encontrado em uma vitrine ou numa prateleira.
Alertada também há muitos anos, a população se depara agora com alterações climáticas e o aquecimento global, seguidos por seus graves transtornos. Aterrorizados, nos vemos de sobreaviso por toda parte e com eles todos querendo dar sua contribuição para a salvação do planeta, inclusive aqueles que aparentemente não se incomodavam com o problema, como é o caso da comunidade católica, organismos internacionais, o Fórum de Davos, países altamente industrializados e desenvolvidos e até mesmo os Estados Unidos que, mesmo recusando a assinar o Protocolo de Kyoto, articulam uma iniciativa internacional para o problema do clima.
A razão da degradação ambiental, bem como as maneiras de evitar maiores catástrofes, é de conhecimento de todos, o que torna desnecessário qualquer aprofundamento na questão. Porém a causa principal está ligada a um único vilão - responsável não exclusivamente pela deterioração do planeta, mas também por outras mazelas do mundo – que ninguém parece percebê-lo ou importar-se com ele, deixando-o esquecido. Trata-se do consumismo, esse mal enraizado na nossa cultura que contamina seres de todas as partes, e que nos impeliu a passar como um rolo compressor por cima dos valores e da natureza em nome do verbo possuir.
Em nome também do lucro imediato de alguns grupos e povos, a população de todos os países foi submetida à escravidão do consumo, foi instigada a buscar no materialismo a realização pessoal que deveria vir de dentro de si, foi forçada a adotar a “lógica do use e depois jogue fora”, da praticidade e comodismo do descartável, da angústia e insatisfação do “já foi superado”, a qual tudo se torna obsoleto e passível de substituição onde “o novo já nasce velho”.O alto preço a ser pago é o lixo acumulado, florestas devastadas, aquecimento global, ar poluído, geleiras derretidas, climas alternados entre tantos outros. Enquanto discussões se arrastam, organismos e Ongs se mostram, e a sociedade pasma, exige solução. Solução que contraditoriamente não parte da origem do problema e pega caminho errado e assim fica patinando, andando em círculos, e o planeta se desfazendo enquanto o consumismo continua a devorar aquilo que não é substituído por um outro novo encontrado em uma vitrine ou numa prateleira.
Marcelo Augusto da Silva - 30/04/07
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