Novamente mais um ano vem se encerrando e junto com seu desfecho chega a festa natalina que nos causa aquela sensação de que a última foi há bem pouco tempo.
Muito das tradições do Natal vem se perdendo, e a cada ano ela se afirma mais como a festa do consumo, distanciando-se do seu sentido original - que é o religioso - influenciado principalmente pelo estrangeirismo que contaminou não só a religiosidade ocidental, mas impôs à nossa celebração natalina elementos que não nos pertence.
Mas a festa de Natal nem sempre foi comemorada no dia 25 de dezembro; na falta de qualquer documento que registrasse o dia do nascimento de Jesus Cristo os cristãos procuraram a princípio hipóteses fantásticas e contraditórias. Aliás, a data do nascimento de Cristo não teve importância para os primeiros cristãos que se preocupavam mais com a data de sua morte, bem como a de sua ressurreição, que na verdade é a sua vitória sobre a morte.
O cristianismo chegando ao Império Romano não foi aceito inicialmente e sim combatido pelos imperadores, principalmente durante os governos de Calígula, Cláudio e Nero (este muito conhecido por ter colocado fogo em Roma e acusar os cristão pela autoria do crime, justificando e intensificando assim a perseguição ao grupo). O motivo da hostilidade contra o cristianismo fica por conta de seus princípios igualitários irem na contramão da política e da organização romana que priorizava a hierarquia e a divisão de classes; além de que o monoteísmo colocava em questão o caráter divino do imperador, o que abalava ainda mais o império que já demonstrava sinais de fraqueza.
Com o tempo Roma percebeu que não era possível eliminar o cristianismo, e apesar das perseguições e da morte aos cristãos – comumente sendo executados nas arenas por animais selvagens – em 313 o imperador Constantino publica o Edito de Milão que concede liberdade de crença e culto aos cristãos. Em 391 o imperador Teodósio torna o cristianismo religião oficial romana.
A data do dia 25 de dezembro foi escolhida para ser comemorada como nascimento de Jesus por já ser uma data festiva em Roma, a qual se comemorava a festa do Sol, uma festa pagã. É justamente no século IV, ano da liberdade e da oficialização do cristianismo, que a celebração nessa data em vigor.
Na ocasião da institucionalização do cristianismo boa parte da população romana já se convertera a ele, no entanto a escolha de tal data talvez possa ter ocorrido como forma de manter uma tradição romana ou então como sendo uma maneira de agregar ainda mais fiéis em torno da religião, uma vez que a intenção dela é obter um maior número de adeptos possíveis em torno de sua crença. Há também uma idéia de que a escolha do 25 de dezembro seja uma espécie de “sincretismo” ou uma “associação de valores espirituais e religiosos”, já que são encontradas citações de que o menino Jesus foi uma “luz para iluminar os gentios” relacionando a presença de Cristo na Terra ao sentido da funcionalidade do astro que é o responsável pela emanação de luz e calor, elementos que possibilitam a vida na Terra.
O mais importante de tudo é que a festa representa um momento de harmonia e reflexão; serve para todos nós nos avaliarmos como seres humanos, assumirmos nossas falhas e pensarmos numa forma de viver numa sociedade mais justa, sem diferenças e discriminações.
Muito das tradições do Natal vem se perdendo, e a cada ano ela se afirma mais como a festa do consumo, distanciando-se do seu sentido original - que é o religioso - influenciado principalmente pelo estrangeirismo que contaminou não só a religiosidade ocidental, mas impôs à nossa celebração natalina elementos que não nos pertence.
Mas a festa de Natal nem sempre foi comemorada no dia 25 de dezembro; na falta de qualquer documento que registrasse o dia do nascimento de Jesus Cristo os cristãos procuraram a princípio hipóteses fantásticas e contraditórias. Aliás, a data do nascimento de Cristo não teve importância para os primeiros cristãos que se preocupavam mais com a data de sua morte, bem como a de sua ressurreição, que na verdade é a sua vitória sobre a morte.
O cristianismo chegando ao Império Romano não foi aceito inicialmente e sim combatido pelos imperadores, principalmente durante os governos de Calígula, Cláudio e Nero (este muito conhecido por ter colocado fogo em Roma e acusar os cristão pela autoria do crime, justificando e intensificando assim a perseguição ao grupo). O motivo da hostilidade contra o cristianismo fica por conta de seus princípios igualitários irem na contramão da política e da organização romana que priorizava a hierarquia e a divisão de classes; além de que o monoteísmo colocava em questão o caráter divino do imperador, o que abalava ainda mais o império que já demonstrava sinais de fraqueza.
Com o tempo Roma percebeu que não era possível eliminar o cristianismo, e apesar das perseguições e da morte aos cristãos – comumente sendo executados nas arenas por animais selvagens – em 313 o imperador Constantino publica o Edito de Milão que concede liberdade de crença e culto aos cristãos. Em 391 o imperador Teodósio torna o cristianismo religião oficial romana.
A data do dia 25 de dezembro foi escolhida para ser comemorada como nascimento de Jesus por já ser uma data festiva em Roma, a qual se comemorava a festa do Sol, uma festa pagã. É justamente no século IV, ano da liberdade e da oficialização do cristianismo, que a celebração nessa data em vigor.
Na ocasião da institucionalização do cristianismo boa parte da população romana já se convertera a ele, no entanto a escolha de tal data talvez possa ter ocorrido como forma de manter uma tradição romana ou então como sendo uma maneira de agregar ainda mais fiéis em torno da religião, uma vez que a intenção dela é obter um maior número de adeptos possíveis em torno de sua crença. Há também uma idéia de que a escolha do 25 de dezembro seja uma espécie de “sincretismo” ou uma “associação de valores espirituais e religiosos”, já que são encontradas citações de que o menino Jesus foi uma “luz para iluminar os gentios” relacionando a presença de Cristo na Terra ao sentido da funcionalidade do astro que é o responsável pela emanação de luz e calor, elementos que possibilitam a vida na Terra.
O mais importante de tudo é que a festa representa um momento de harmonia e reflexão; serve para todos nós nos avaliarmos como seres humanos, assumirmos nossas falhas e pensarmos numa forma de viver numa sociedade mais justa, sem diferenças e discriminações.
Marcelo Augusto da Silva - 05/12/08
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