No período da Guerra Fria, no qual o capitalismo estadunidense confrontava-se ideologicamente com o socialismo soviético, a indústria cinematográfica foi um instrumento de grande valor para difundir, além da ameaça comunista, que o sistema capitalista era o mais viável e que os EUA eram os responsáveis pela salvação do mundo diante do perigo vermelho.
Findo esses tempos, vivemos hoje uma economia multipolar, onde o cenário econômico mundial é comandado por vários países e blocos econômicos, tendo, entretanto, os EUA à frente.
Assim sendo, a rivalidade ideológica – principalmente aquela transmitida nos filmes – perdeu sua razão de ser. Porém, evidências mostram que o foco da rivalidade desviou-se para outra parte da Ásia, sendo agora o mundo árabe o arquiinimigo dos EUA, e conseqüentemente de todo o mundo. Isso é comprobatório com o ataque às Torres Gêmeas seguida pela invasão ao Afeganistão e a Guerra do Iraque; sem esquecer do medo e da paranóia generalizada de tudo que se refere àquela região do globo.
Pegando carona no ódio entre Ocidente e Oriente a indústria do entretenimento aproveita-se agora para espalhar a idéia do perigo que aquele povo representa. Dessa forma a tal indústria começa mostrar em suas produções essa contenda como pano de fundo, seguindo os mesmos moldes daquelas realizadas durante a Guerra Fria.
Um exemplo fica por conta da série “24 horas”, grande sucesso em vários países transmitida recentemente pela Rede Globo. Nela um agente especial tem a super missão de salvar os EUA de um ataque terrorista e preservar a vida do presidente do país; tudo como nos velhos filmes só que agora ao invés de CIA X KGB, temos OCT X Talibã, Al Qaeda ou outra milícia árabe.
A questão pode parecer tola ou infundada, mas ao analisarmos a forma de como isso é transmitido e levar em consideração que acostumamos a receber sem nenhuma contestação tudo aquilo que é enviado pela nação mais ambiciosa, gananciosa e prepotente do planeta, essa pode ser mais uma sublime forma de propagar a todos a ideologia expansionista, xenófoba e imperialista dos EUA, que coloca sempre um país como principal responsável por algum perigo ou por alguma mazela mundial, justificando assim forma toda a barbárie cometida por eles a qualquer nação que seja.
É necessário avaliar se estamos realmente comprando pura diversão e entretenimento ou uma ideologia camuflada, imposta por um povo que tem como intenção dominar, explorar e colocar outros povos ao se jugo.
Marcelo Augusto da Silva - 22/03/2007
Findo esses tempos, vivemos hoje uma economia multipolar, onde o cenário econômico mundial é comandado por vários países e blocos econômicos, tendo, entretanto, os EUA à frente.
Assim sendo, a rivalidade ideológica – principalmente aquela transmitida nos filmes – perdeu sua razão de ser. Porém, evidências mostram que o foco da rivalidade desviou-se para outra parte da Ásia, sendo agora o mundo árabe o arquiinimigo dos EUA, e conseqüentemente de todo o mundo. Isso é comprobatório com o ataque às Torres Gêmeas seguida pela invasão ao Afeganistão e a Guerra do Iraque; sem esquecer do medo e da paranóia generalizada de tudo que se refere àquela região do globo.
Pegando carona no ódio entre Ocidente e Oriente a indústria do entretenimento aproveita-se agora para espalhar a idéia do perigo que aquele povo representa. Dessa forma a tal indústria começa mostrar em suas produções essa contenda como pano de fundo, seguindo os mesmos moldes daquelas realizadas durante a Guerra Fria.
Um exemplo fica por conta da série “24 horas”, grande sucesso em vários países transmitida recentemente pela Rede Globo. Nela um agente especial tem a super missão de salvar os EUA de um ataque terrorista e preservar a vida do presidente do país; tudo como nos velhos filmes só que agora ao invés de CIA X KGB, temos OCT X Talibã, Al Qaeda ou outra milícia árabe.
A questão pode parecer tola ou infundada, mas ao analisarmos a forma de como isso é transmitido e levar em consideração que acostumamos a receber sem nenhuma contestação tudo aquilo que é enviado pela nação mais ambiciosa, gananciosa e prepotente do planeta, essa pode ser mais uma sublime forma de propagar a todos a ideologia expansionista, xenófoba e imperialista dos EUA, que coloca sempre um país como principal responsável por algum perigo ou por alguma mazela mundial, justificando assim forma toda a barbárie cometida por eles a qualquer nação que seja.
É necessário avaliar se estamos realmente comprando pura diversão e entretenimento ou uma ideologia camuflada, imposta por um povo que tem como intenção dominar, explorar e colocar outros povos ao se jugo.
Marcelo Augusto da Silva - 22/03/2007
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