O continente sul-americano, num curto espaço de tempo, recebeu dois chefes de Estado de maior vulto atualmente, o que apesar de figurar mera visita, tinha por detrás interesses mais amplos.
O primeiro foi o presidente na hegemônica nação norte-americana George W. Bush, que mais preocupado com o problema energético do que com a questão ambiental, veio propor acordos envolvendo o etanol e assim transformar o Brasil novamente em uma enorme plantation*.
Em meio a protestos e rejeições o presidente norte-americano tenta mais uma vez impor seu imperialismo, agora do lado debaixo do Equador, talvez pelo fato da América Latina se apresentar como uma ameaça diante da onda socialista de Hugo Chavez e Evo Meirelles. Essa é mais uma cartada do Tio Sam para comandar outras nações.
O segundo foi o papa Bento XVI, que aterrissou somente no Brasil, e que, entre em meio a outras intenções, veio abrir a Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) em Aparecida do Norte.
Apesar de vir abrir o Conselho, Joseph Ratzinger, veio ao maior país católico do mundo pensando justamente em reafirmar os valores arcaicos da Igreja Católica em detrimento das causas políticas e sociais, na qual a Igreja havia se engajado nas Conferências de Medellín (Colômbia,1968) e Puebla (México, 1979).
Preocupado com a migração de católicos para as Igrejas Pentecostais, Ratzinger procura controlar seu rebanho fazendo-o trilhar somente o caminho da espiritualidade, e também condenar e apregoar qualquer discussão que envolva assuntos relacionados aos novos comportamentos (ou necessidades) como o aborto, união entre pessoas do mesmo sexo e o uso de preservativos.
Olhar para o Brasil e vê-lo como um país soberano e uma América Latina independente e autônoma parece que é pensar grande demais. Por mais que se caminhe em direção à democracia, à soberania e à independência no seu sentido mais amplo, de tempos em tempos o Brasil juntamente como toda a América do sul, parece retroceder no tempo e voltar aos seus estágios anteriores. A colonização parece não ter acabado, ao menos para nós.
O primeiro foi o presidente na hegemônica nação norte-americana George W. Bush, que mais preocupado com o problema energético do que com a questão ambiental, veio propor acordos envolvendo o etanol e assim transformar o Brasil novamente em uma enorme plantation*.
Em meio a protestos e rejeições o presidente norte-americano tenta mais uma vez impor seu imperialismo, agora do lado debaixo do Equador, talvez pelo fato da América Latina se apresentar como uma ameaça diante da onda socialista de Hugo Chavez e Evo Meirelles. Essa é mais uma cartada do Tio Sam para comandar outras nações.
O segundo foi o papa Bento XVI, que aterrissou somente no Brasil, e que, entre em meio a outras intenções, veio abrir a Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) em Aparecida do Norte.
Apesar de vir abrir o Conselho, Joseph Ratzinger, veio ao maior país católico do mundo pensando justamente em reafirmar os valores arcaicos da Igreja Católica em detrimento das causas políticas e sociais, na qual a Igreja havia se engajado nas Conferências de Medellín (Colômbia,1968) e Puebla (México, 1979).
Preocupado com a migração de católicos para as Igrejas Pentecostais, Ratzinger procura controlar seu rebanho fazendo-o trilhar somente o caminho da espiritualidade, e também condenar e apregoar qualquer discussão que envolva assuntos relacionados aos novos comportamentos (ou necessidades) como o aborto, união entre pessoas do mesmo sexo e o uso de preservativos.
Olhar para o Brasil e vê-lo como um país soberano e uma América Latina independente e autônoma parece que é pensar grande demais. Por mais que se caminhe em direção à democracia, à soberania e à independência no seu sentido mais amplo, de tempos em tempos o Brasil juntamente como toda a América do sul, parece retroceder no tempo e voltar aos seus estágios anteriores. A colonização parece não ter acabado, ao menos para nós.
*Plantation: Latifúndio monocultor, exportador, escravista, característico da colonização.
Marcelo Augusto da Silva - 11/07/07
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