A partir da década de 90 as cidades do interior do país assistiram uma mudança muito grande em relação à sua organização e à sua expansão. O que era algo pertencente aos grandes centros urbanos passou a fazer parte também de pequenas cidades como a violência, desemprego em massa, tráfico de drogas, aumento nos níveis de poluição, trânsito caótico, prostituição, etc. A globalização e o progresso acelerado tomou conta de nivelar muitos municípios num mesmo patamar, mudando apenas os níveis de ocorrência desses fatores.
São José do Rio Pardo não foi uma exceção nesse rápido desenvolvimento urbano; a cidade pode ser não ter se tornado grande em número de habitantes nem em ofertas de oportunidades de lazer, entretenimento ou empregos, mas apresenta um grande problema quanto ao número de veículos e um complicado trânsito.
O comportamento social atual está estritamente ligado à posse e ao uso de um automóvel; pessoas que se deslocam para lugares próximos utilizam o veículo; em boa parte das residências o número de carros é praticamente o mesmo do número de moradores. A facilidade de crédito, a ânsia das indústrias em ganhar mercado e a ostentação da posse de um bem móvel, determinou um número muito grande de carros trafegando pelas ruas que, obviamente, são as mesmas e do mesmo tamanho. São José deixou há muito tempo de ter a característica de cidade do interior, ao menos na questão do trânsito, e passou a ter um típico de cidades grandes, com um número de carros absurdamente alto, lentidão, aborrecimento dos motoristas e lentidão na locomoção.
Diante desse quadro deveria se mobilizar ao máximo para criar soluções que possam amenizar o problema. Se o número de carros vêm aumentado consideravelmente nos últimos anos, o mínimo que deveria ser feito era adequar o trânsito (sinalizações, rotatórias, estacionamentos) ao números de carros correspondente, mas pelo que se vê as propostas de solução caminham tão lentas quantos os veículos nas ruas do centro num sábado de manhã.
A criação da zona azul como forma de aumentar as vagas não foi suficiente, agora o motorista continua rodando os quarteirões em busca de uma vaga e quando finalmente a encontra tem que pagar pelo seu uso; o local do ponto de circular atrás da Matriz pode ter sido uma boa escolha há 20 anos atrás, mas hoje é problemático para os motoristas de carros e circulares e também para os usuários, e quando de cogitou em transferi-lo para outro local logo a solução foi boicotada (possivelmente por alguém ou grupo com interesses próprios); a colocação de vários semáforos também mostrou-se ineficaz, pois nos dias de grande fluxo os mesmos se abrem, mas os carros continuam parados; a sinalização também deixa a desejar, só para citar alguns exemplos temos a entrada do Hospital, o encontro da Av. Euclides da Cunha com a Perimetral e a Dr. João Gabriel Ribeiro, a rotatória de entrada da cidade que continua com as obras paradas e numa situação pior que estava antes, a rotatória entre a Av, dos Lírios e a Perimetral, sem contar as bicicletas - que são considerados pelo Código de Brasileiro de Trânsito como meio de transporte não motorizado - que fazem das calçadas, exclusivas dos pedestres, a sua vias de tráfego colocando em risco a vida de quem delas utiliza, principalmente de crianças e idosos.
Apontar as falhas do sistema e cobrar as mudanças logicamente não bastam para amenizar a situação, além disso, é preciso que junto a elas os motoristas tenham mais respeito com o trânsito e com os pedestres, respeitando a sinalização, as faixas, dirigindo com atenção e dentro dos limites de velocidade.
Se não há como fugir do progresso ao menos deve-se fazer o possível para que ele não seja tão incômodo quanto tem sido.
Marcelo Augusto da Silva - 29/03/08
São José do Rio Pardo não foi uma exceção nesse rápido desenvolvimento urbano; a cidade pode ser não ter se tornado grande em número de habitantes nem em ofertas de oportunidades de lazer, entretenimento ou empregos, mas apresenta um grande problema quanto ao número de veículos e um complicado trânsito.
O comportamento social atual está estritamente ligado à posse e ao uso de um automóvel; pessoas que se deslocam para lugares próximos utilizam o veículo; em boa parte das residências o número de carros é praticamente o mesmo do número de moradores. A facilidade de crédito, a ânsia das indústrias em ganhar mercado e a ostentação da posse de um bem móvel, determinou um número muito grande de carros trafegando pelas ruas que, obviamente, são as mesmas e do mesmo tamanho. São José deixou há muito tempo de ter a característica de cidade do interior, ao menos na questão do trânsito, e passou a ter um típico de cidades grandes, com um número de carros absurdamente alto, lentidão, aborrecimento dos motoristas e lentidão na locomoção.
Diante desse quadro deveria se mobilizar ao máximo para criar soluções que possam amenizar o problema. Se o número de carros vêm aumentado consideravelmente nos últimos anos, o mínimo que deveria ser feito era adequar o trânsito (sinalizações, rotatórias, estacionamentos) ao números de carros correspondente, mas pelo que se vê as propostas de solução caminham tão lentas quantos os veículos nas ruas do centro num sábado de manhã.
A criação da zona azul como forma de aumentar as vagas não foi suficiente, agora o motorista continua rodando os quarteirões em busca de uma vaga e quando finalmente a encontra tem que pagar pelo seu uso; o local do ponto de circular atrás da Matriz pode ter sido uma boa escolha há 20 anos atrás, mas hoje é problemático para os motoristas de carros e circulares e também para os usuários, e quando de cogitou em transferi-lo para outro local logo a solução foi boicotada (possivelmente por alguém ou grupo com interesses próprios); a colocação de vários semáforos também mostrou-se ineficaz, pois nos dias de grande fluxo os mesmos se abrem, mas os carros continuam parados; a sinalização também deixa a desejar, só para citar alguns exemplos temos a entrada do Hospital, o encontro da Av. Euclides da Cunha com a Perimetral e a Dr. João Gabriel Ribeiro, a rotatória de entrada da cidade que continua com as obras paradas e numa situação pior que estava antes, a rotatória entre a Av, dos Lírios e a Perimetral, sem contar as bicicletas - que são considerados pelo Código de Brasileiro de Trânsito como meio de transporte não motorizado - que fazem das calçadas, exclusivas dos pedestres, a sua vias de tráfego colocando em risco a vida de quem delas utiliza, principalmente de crianças e idosos.
Apontar as falhas do sistema e cobrar as mudanças logicamente não bastam para amenizar a situação, além disso, é preciso que junto a elas os motoristas tenham mais respeito com o trânsito e com os pedestres, respeitando a sinalização, as faixas, dirigindo com atenção e dentro dos limites de velocidade.
Se não há como fugir do progresso ao menos deve-se fazer o possível para que ele não seja tão incômodo quanto tem sido.
Marcelo Augusto da Silva - 29/03/08
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